Por orientação do Ministério Público e da cúpula da Policia Militar, o número de ingressos aos torcedores visitantes foi reduzido. Serão cinco mil para os corintianos acompanharem ao jogo contra o São Paulo no Morumbi (na primeira fase foram 6.800) e dois mil para tricolores, santistas e palmeirenses nas partidas fora de seus domínios. "Queremos reduzir as possibilidades de confrontos", explicou Castilho.
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, procurou não polemizar com relação à decisão. O cartola garantiu que voltará novamente ao Pacaembu, se necessário, apesar de todos os problemas enfrentados na ocasião em que o Peixe perdeu para o Corinthians, quando se desentendeu com torcedores rivais e foi acusado de incitar a violência.
"O Santos sempre foi bem recebido no Pacaembu e voltará lá se for necessário, mas acho que será preciso atenção redobrada para evitar problemas, como os que aconteceram com a nossa torcida. Se isolassem os torcedores rivais no tobogã, seria muito melhor", opinou, aconselhando a diretoria do Corinthians a tirar os visitantes da arquibancada lilás.
Irônico: Já o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, rotulou de 'problema social' a confusão registrada no Pacaembu e afirmou que é necessário "dar educação ao torcedor e colocá-lo na escola para acabar com isso".
Diante da insistência sobre o tema, já que a partida contra o São Paulo será no domingo e, consequentemente, não haverá tempo para o "torcedor ir à escola", Andrés ironizou: "Então vamos rezar".
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