Na única vez em que pisou no Maracanã em 2008, o Palmeiras fez uma de suas piores partidas pelo Campeonato Brasileiro: perdeu para o Fluminense por 3 a 0, no dia 25 de outubro. A equipe alviverde volta ao estádio neste domingo, para enfrentar o Flamengo, pela 35ª rodada do certame nacional, e promete uma nova postura.
"Estamos vacinados agora. Vamos pra lá sabendo que vai estar calor e que a torcida vai estar em cima", observou o meia Diego Souza, que é carioca e defendeu Flamengo e Fluminense no início de sua carreira.
Pelo discurso dos jogadores durante a semana, a marcação foi o principal defeito contra o time das Laranjeiras. O Palmeiras sofreu três gols logo no primeiro tempo. "Se o time da casa começa com volume de jogo, a torcida empurra e isso acaba atrapalhando o adversário. Se a gente chegar devagar, não marcar em cima, o Flamengo vem com mais força. Aí fica difícil", comentou Diego Souza.
Na última quarta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo afirmou que considera o Maracanã um campo neutro, pelo tamanho do campo e a distância para as arquibancadas.
O atacante Kléber discordou. "É neutro até certo ponto. Os clubes do Rio estão acostumados a jogar lá, conhecem os atalhos e as manhas. Os de São Paulo ficam mais perdidos. Contra o Fluminense, nosso time não estava compacto, ficamos distantes um do outro", analisou o atleta de 25 anos. "O Maracanã proporciona espaço para todo mundo jogar, mas tem que saber jogar."
O Palmeiras ocupa a quarta colocação na tabela, com 61 pontos, enquanto o Flamengo é o quinto, com 60. O duelo, que começa às 17h, será um confronto direto por uma vaga na Copa Libertadores da América.
"É precipitado dizer que se perdermos estaremos mortos. Depois ainda vão faltar alguns jogos", ponderou o zagueiro Roque Júnior, que volta ao time após duas semanas com dores musculares.
O clube paulista treinou com portões fechados nesta sexta-feira, mas deve ir a campo no Maracanã com: Marcos; Gustavo, Roque Júnior e Martinez; Fabinho Capixaba (Sandro Silva), Pierre, Jumar, Diego Souza e Leandro; Kléber e Alex Mineiro.
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