quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Glorioso Galo no livro de Reginaldo e Tilinho


JOGO NO WILLIE DAVIDS EM MARINGÁ - GRÊMIO X CORINTHIANS - RIVELINO CHUTE NA MARCAÇÃO NEIVA DO GREMIO MARINGÁ.


JOGO ENTRE GRÊMIO MARINGÁ X PALMEIRAS - Ademir da Guia e Neiva para a saída de bola! 1972


Neiva e o filho do presidente Cesar Valebon, Cesinha, no Willie Davids em 1972.

Os craques inesquecíveis, as pratas da casa, os treinadores famosos, jogos marcantes e os fatos memoráveis que marcaram a trajetória do futebol profissional maringaense, foram resgatados no livro "A História do Futebol Profissional de Maringá". O autor é o ex-meiocampista Reginaldo Lima, que jogou no Grêmio de Esportes Maringá no período de 1983 a 87, defendeu as equipes paulistas do Marília e Francana e depois retornou à cidade para fazer parte da comissão técnica do clube durante 10 anos. O livro tem o formato de revista e foi composto por 125 páginas em papel couché e 350 fotos, muitas delas inéditas e de raro valor histórico. Outro ex-atleta do time que auxilia na elaboração do livro é Otílio Carlos Vieira o Tilinho. Os dois se conhecem desde os anos 70, quando a extinção do Grêmio Esportivo de Maringá deu origem ao Maringá Esporte Clube, que durou dois anos. Entre 1975 e 1996 o futebol profissional da cidade esteve representado pelo Grêmio de Esportes Maringá que, tempos depois, se transformou em Maringá Atlético Clube, Maringá Futebol Clube - que tinha uniforme verde, preto e branco - e voltou a ser Grêmio Maringá GEM até 2001, na gestão do
ex-presidente Aristides Mossambani. Segundo os autores do livro, o Grêmio S/A - pertence ao empresário Aurélio Almeida - é a quinta geração do antigo Grêmio, que proporcionou tantas alegrias ao torcedor maringaense.

PRATAS DA CASA
Entre os vários atletas que surgiram ou passaram pelo velho "Galo Guerreiro", um dos destaques mostrados no livro é o quarto-zagueiro Roderley, que veio para Maringá ainda nos anos 60, transferido do Nacional de São Paulo. Alto, esguio e de presença marcante na área, não demorou muito para o zagueiro chamar a atenção dos clubes da capital. Exibindo o mesmo bom futebol, Roderley passou a ser o "leão" do Coritiba Foot Ball Clube. No alviverde foi bicampeão paranaense, participou de uma excursão à Europa e só parou de jogar em função de uma grave contusão no joelho direito. Com a
despedida dos estádios, o "xerife" voltou à Maringá onde até hoje é admirado pelos torcedores. Outros atletas revelados no Grêmio, ou que se destacaram jogando no
gramado do Estádio Regional Willie Davids, são os apoiadores Didi e Nivaldo (ex-Atlético Paranaense), Jatobá (ex-Corinthians e Coritiba), Adoilson (ex-Paraná Clube), Ney (ex-goleiro do Corinthians), Rafael Cammarota (também ex-goleiro do Corinthians e do Coritiba), o artilheiro Edgar, o folclórico Juca Show e até o maringaense Alex, que hoje é naturalizado japonês e integra a seleção de futebol daquele país. Uma das mais recentes revelações do futebol maringaense é o zagueiro Ânderson - capitão do Corinthians - que foi convocado para integrar a seleção brasileira. A história dos 44 anos do Estádio Willie Davids e, conseqüentemente, de
boa parte das coisas boas que aconteceram nos áureos tempos do futebol profissional da cidade, representa o resgate de um dos maiores orgulhos que o maringaense preserva até hoje. O saudoso 'Galo Guerreiro' foi durante muitos anos um dos principais símbolos da garra, determinação e espírito desafiador de nossa gente. E tudo isso precisa ser mostrado para as novas gerações.
Ganhei de presente o livro do Reginaldo e faço parte desta maravilhosa história. Estou nas fotos do livro e guardo com grande carinho e respeito a uma história de muito sucesso e eternas conquistas do glorioso "Galo Guerreiro".

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