sexta-feira, 29 de maio de 2009

DIVERTIDAS HISTÓRIAS DO FUTEBOL E DA IMPRENSA!

O "sem faz-me rir" contra o "não espalha"

Naquele polêmico e controvertido jogo em que o Atlético goleou o Londrina por 5 a 1 no VGD, os salários e bichos da equipe alviceleste estavam atrasados e Pinduca gritava para quem quisesse ouvir que "sem o faz-me rir" não jogava O "sem faz-me rir" contra o "não espalha".

O Londrina ainda não havia sido batizado “Tubarão”, mas o Clube Atlético Paranaense já era “Furacão.” E arrasava os adversários. Que o diga o então “Caçula Gigante”, como era tratado o Londrina na época, que teve a desdita de topar com o “Furacão” numa tarde em que o atacante Zé Roberto “só não fez chover no VGD” como costumam dizer os torcedores do LEC ao se lembrar daquele jogo em que o polêmico e controvertido craque fez três gols na goleada de 5 a 1 do Atlético sobre o Londrina.

E olhe que o goleiro do time era nada mais, nada menos do que o Ado, jogador revelado no futebol amador da cidade e que viria a ser tricampeão do mundo em 1970, no México, com a Seleção Brasileira. Mas, naquele dia em que o Londrina não viu a cor da bola, num VGD (Estádio Vitorino Gonçalves Dias) entupido de gente, não havia goleiro que pudesse evitar tamanho vexame.

Mesmo goleado, não se pode dizer que o time do Londrina fosse ruim, pelo contrário, pois, se do lado do Atlético, treinado por Sidnei Cotrim, além de Zé Roberto, tinha Muca, Pardal, Beline (bicampeão do mundo - 1958/1962 - com a Seleção Brasileira) e Gilberto; Jair Henrique e Paulista; Dorval - famoso ponta direita do arrasador ataque do Santos dos anos de 1960 - Milton Dias e Nilson, na equipe londrinense, treinada por Jorge Scaff, além do goleiro Ado, jogavam Dobrew, Zequinha, Pinduca e Tomás; Lidu e Capitão; Varlei, Gauchinho, Almeida e Reginaldo.

E, se os maiores talentos dessa equipe eram o zagueiro Zequinha, os meio-campistas Lidu e Capitão e o centroavante Gauchinho, havia um jogador, o quarto-zagueiro Pinduca que, se por um lado, assustava os atacantes adversários com suas botinadas, por outro alegrava os companheiros com suas gírias e metáforas engraçadas.

Voltando ao jogo, teve até gol de placa de Zé Roberto: um “chapéu” no goleiro Ado que nada pode fazer a não ser ver a rede alviceleste balançar e o hábil atacante correr para provocar a torcida fazendo o tradicional gesto de por o dedo indicador nos lábios fechados, um cala a boca para aqueles que, minutos antes, o haviam brindado com gritos de “maconheiro, maconheiro...!”

Mas, fora a merecida goleada sofrida naquele 12 de maio de 1968, um fato acontecido momentos antes do jogo, entrou para o folclore do futebol local. Para variar, como hoje, os salários e os bichos dos jogadores estavam atrasados. Inconformado, duro e sem papas na língua, o folclórico Pinduca chegou ao VGD falando alto pra quem quisesse ouvir com seu linguajar peculiar:

“Não tem papo, sem faz-me rir eu não jogo!” Falou e já gritou para Nenê, jovem jogador prata da casa, que também tinha o apelido de “Cueca”: “`Cueca-, fique aquecido que com cinco minutos de jogo vai me dar uma distensão; você é filho da cidade, mora na casa do papai, a cidade é sua, pode jogar de graça, mas o negão aqui não joga sem faz-me rir!”

“Qual é, negão, quer me jogar numa fria?”, reagiu Nenê, enquanto Pinduca repetia que sem dinheiro, ou melhor, “sem faz-me rir” ele não jogava. E não deu outra: com cinco minutos de jogo, bem ao seu estilo, deu um “carrinho” de três metros em Dorval que jogou o ponta direita com bola e tudo pela lateral. Porém, surpresa geral, enquanto o ponteiro se levantava ileso, quem ficou deitado foi Pinduca que, com a mão na coxa direita, dava claro sinal de que sofrera uma distensão. Saiu carregado. Nenê entrou no seu lugar.

Como o jovem jogador previa, foi a maior fria. Não que ele tenha sido o culpado pelos gols sofridos, nada disso, naquela tarde, nem ele, nem Pinduca, nem ninguém conseguiria segurar Zé Roberto que, depois do jogo, saindo do vestiário, ouviu novamente o grito - “Zé Roberto maconheiro!” - que já ouvira em campo.

Sem se irritar, o atacante atleticano pos o dedo indicador na boca, fez um “psiu” entre dentes, e devolveu bem humorado: “Não espalha, compadre, quer me complicar, olha os `home- aí!” Quem viu diz que até os policiais que faziam a segurança dos jogadores atleticanos deram risada.

Apolo Theodoro



Apriorando
Na saído do campo o lateral Barão, do Inter de Porto Alegre, dá uma entrevista a Rádio Guaíba, após ser substituído devido ao baixo rendimento: - Bom, acho que fui bem, só preciso aprimorar meus defeitos!

Nossa!
O São Paulo chega em Tóquio para a final da Taça Toyota, o Mundial Interclubes em 1991. Descem do avião os amigos Raí e Elivelton, observando a capital do Japão. Elivélton, ainda meio assustado com a presença de muitos repórteres e torcedores, e também com o fuso horário, fala para Raí: - Nossa capitão, você viu como tem carro importado aqui!

Sem prognóstico!

Luciano do Valle fazia a abertura da transmissão pela Band do campeonato Inglês e aciona seu comentarista Mauro Betting. Na seqüência Betting pergunta para Luciano se ele tem um palpite para o jogo e Luciano do Valle, muito tranqüilo manda: - Não quero adiantar nenhum prognóstico Mauro, mas vai dar Arsenal!


Covardia essa!
Contam que as mães do Bebeto, do Ronaldo "Gordo" e do zagueiro Junior Baiano estavam conversando.

– Nossa! Como as crianças estão crescendo! Disse a mãe do Júnior Baiano, olhando para o Bebeto e Ronaldo.

A mãe do Bebeto diz: - Eu dou leite de cabra para o Bebeto, ele fica ágil!

A mãe do Ronaldo: - Eu dou leite de vaca holandesa, ele fica forte!

A mãe do Júnior Baiano: - Eu dou leite de Magnésia, é uma cagada atrás da outra!


Shampoo

Essa é muito boa! O atacante Benê foi atleta da equipe Junior do Londrina e nos anos 80 deu muitas alegrias ao torcedor. Após uma partida pelo campeonato paranaense, o grupo comemorava no vestiário.

Depois de um merecido banho, os amigos estranharam, pois Benê passou shampoo nos cabelos após enxugar-se. Ricardinho perguntou: - O que é isso Benê? Passando shampoo depois de secar o cabelo?

Benê responde todo esperto: - Você é bobo mesmo em Ricardinho, não vê que está escrito aqui óh...? "Shampoo para cabelo seco"!


Desculpa esfarrapada!

O ex-técnico do Londrina EC, Ney Cesar foi um ótimo lateral direito e marca bem. Jogava também de volante e meia-direita. Um jogador muito habilidoso. Ney sofreu um acidente de trabalho quando era adolescente e perdeu a ponta dos quatro dedos da mão esquerda. Certa vez, jogando no Mato Grosso, como lateral, Nei deixava o ponta-esquerda sobrar no jogo. Depois de passar duas vezes pelo Ney, o ponta marcou um gol e deu o passe para o segundo gol. Os companheiros apelaram com ele: - Como que é Ney, segura o cara, nem se for pela camisa! O Ney Cesar responde: - Que jeito, eu não tenho os dedos!

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