O interior paranaense está aflito. Não bastassem as perdas recentes de União Bandeirante e Matsubara, antigas de Jacarezinho e Comercial de Cornélio Procópio, o gigante galo guerreiro de Maringá está prestes a ter, novamente, o trágico fim de fechar as portas e sair de campo no futebol profissional. No máximo retornar aos nada agradáveis campeonatos da terceirona regional.
Boatos indicam o fim da parceria entre Galo de Maringá, o filho querido do extinto e glorioso Grêmio da cidade canção, e a Adap, mais uma empresa que utiliza o futebol para geração de lucros.
Será mais um melancólico fim do futebol em Maringá? Lamentável para uma região de 1.000.000 habitantes, que vibram ao lembrar das conquistas do paranaense de 62, 63 e 77 e com as excepcionais campanhas de 81 e 82. Torcida que se emociona ao lembrar do G.E.M., clube que levantou multidões em 68, ao bater no Santos e se consagrando vencedor do Torneio dos Campeões, organizado pela CBD.
É triste a degradação do nortão forte, agora enfraquecido, do Paraná. Do clube que em partes dos anos 70 e 90 deixou saudades quando ficou parado, da crise de um clube que ressurgiu e foi comprado por um dos aproveitadores da bola, renasceu com nome novo e caiu em mais uma cilada da vida.
Mesmo que a Adap fique em Maringá, é importante que a torcida abra os olhos. Logo mais eles podem ir embora, como já fizeram em Jacarezinho e Campo Mourão. Depois não adianta reclamar. Infelizmente a permanência ou não do Galo em nosso futebol só será consolidada em 2009, no início do Campeonato Paranaense. Lembre-se, se o clube empresa cair fora, o alvi-negro precisará reconquistar seu espaço na terceirona do Paraná
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